A Neoenergia (NEOE3) divulgou um bom resultado do quarto trimestre, com destaque para crescimento de 4,4% da energia distribuída, controle de custos e aumento de 5 pontos percentuais da margem Ebitda (de 15,9% em 2018 para 20,9% em 2019).
A empresa conseguiu reduzir o nível de perdas, medida pelo tempo e frequência dos “apagões” (DEC e FEC) em quase todas as suas operações.
Analistas esperam impacto positivo no preço das ações no curto prazo (NEOE3), pois a empresa mostrou evolução positiva nas principais linhas do seu resultado, em especial o controle de custos e despesas.
A receita líquida consolidada totalizou R$ 7,2 bilhões, aumento de 8,6% em relação ao mesmo trimestre de 2018.
As despesas operacionais (PMSO) apresentaram crescimento anual de 3% em relação a 2018, abaixo da inflação no período, reflexo da melhoria da eficiência.
Em relação ao mesmo trimestre de 2018 as despesas operacionais apresentaram um aumento de 7%, alguns gastos não recorrentes impactaram esse número, caso esses fossem excluídos da base de comparação o aumento teria sido de 0,4%.
Com isso, o Ebitda atingiu R$ 1,5 bilhão, crescimento de 43% em relação ao mesmo período de 2018, com margem Ebitda de 20,9% (15,9% em 2018).
Na última linha, o lucro líquido somou R$ 618,4 milhões, 75,1% superior ao mesmo resultado de 2018.
A companhia reduziu o seu nível de endividamento líquido para R$ 17 bilhões em dezembro de 2019 (R$ 15.865 bilhões em dezembro de 2018), com relação dívida líquida/Ebitda reduzida para 3,0 vezes no final de 2019 (3,49 vezes em 2018).
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